Com o Super-Filho

Com o Super-Filho

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sem Rumo Certo

A noite ia avançada. A casa em silêncio. A rua calada. A cidade vazia.
Um grito mudo que crescia no peito. Uma angústia surda que alastrava em si.
Era a solidão feita carne, feita alma, tomando a forma do seu corpo.
Asfixiava naquela noite. Emudeciam nas palavras que morriam, os lamentos que o coração compassava.

Um clique. O acesso a um mundo novo, virtual, enganando a solidão em pseudo-amizades estabelecidas.

A loucura das palavras. O riso que voltava. A cor que, afinal, existia ainda no mundo.
Uma atracção: Foge_Comigo;
Uma paixão: Sem_Rumo_Certo;

Uma sala de chat que, durante aqueles meses, foi evasão de si própria.

Um romance que retrata uma realidade vivida na primeira pessoa. O fascínio, a alienação e o confronto entre a vida real e o mundo virtual.

Palavras escritas (em elaboração)

  • Sem Rumo Certo (romance)